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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Em homenagem a Vovó

Quem disse que a morte é o fim de tudo? Não é só porque morremos que devemos colocar o "THE END" no fim do script. Eu sou da opinião que a morte nada mais é que apenas uma continuação da vida, como uma chance de recomeçar tudo de novo. Mesmo os que não são a favor da vida eterna, podem encontrar uma explicação na ressureição.
Agora que botamos panos quentes nesse assunto, passemos a outro: O preconceito com a morte. Porque sempre a morte é retratada como uma figura cadavérica que se veste com uma capa preta e usa uma foice? Vou mudar isso desde já: Para começo, sim, ela será uma mulher. Você já viu bicho mais traiçoeiro e assustador que uma mulher quando está braba? Segundo: Chega de capas! Além de estarem fora de moda, elas não são boas para se movimentar. Que tal uma espécie de roupa colada no corpo preta também? Bem mais fácil. E agora, o mais importante: Nunca mais vamos pensar na morte como uma figura que sempre vai correndo atrás das pessoas. Por mais que isso vá criar reviravolta, vamos dizer: Ela não vem atrás da gente, nós que vamos atrás dela, que na mínima chance, salta vindo de lugar nenhum e nos leva para um lugar desconhecido, esquisito, diferente, mas não necessariamente ruim. Não se esqueçam que preconceito é um conceito pré concebido, criado antes de nós realmente conhescermos a realidade. Só porque não fomos apresentados ainda a morte, não quer dizer que ele é uma má pessoa. Se realmente só temos medo do que não conhecemos, não criemos preconceitos que justifiquem os nossos medos, ou máscaras que escondam os nossos rostos. Admitam o medo e assim, você será corajoso. Mais corajoso é aquele que admite seus medos, e não aquele que se esconde atrás deles.

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